Já nos estava quase a escapar este evento (são tantos na nossa comunidade que alguns ficam no esquecimento) pelo que pedimos antecipadamente o nosso perdão aos Mordomos, a cessante, a Maria Auxiliadora, e ao que tomou posse naquela tarde de alegria e religiosidade, o jovem Matthew Correia. Todas estas festas ligadas à fé e à religiosidade são, dizemos, de suma importância na vivência do povo nativo da Região dos Açores e dos que estão radicados na vasta diáspora, há mais de 275 anos, como no Brasil e, desde o fim do século XIX, no Estados Unidos da América do Norte e Bermudas e mais recentemente, pelo alvor da década dos anos 50 do século transato, aqui no Canadá.
Nas muitas devoções desde a Sagrada Família ao Senhor Santo Cristo dos Milagres é no Amor ao Divino que une as gentes açorianas que é a devoção do Divino Espírito Santo levada do Continente pelos colonos portugueses que povoaram aquela região insular.
Isto aconteceu na Casa dos Açores de Toronto com tanto entusiasmo e fé que o seu salão nobre foi deveras pequeno para acomodar tanta gente. Contou neste convívio com uma suculenta refeição de carne e sopas do Divino e massa sovada.
No meio desta alegria foi entregue, oficialmente, a coroa e o ceptro do Divino ao novo Mordomo, o jovem Matthew Correia, pelas mãos da cessante, a Maria Auxiliadora, cerimonia esta que tocou profundamente o jovem Mordomo pois não conseguiu conter a emoção e dar liberdade a umas quantas lágrimas traiçoeiras que lhe sulcaram a face no momento em que recebia os símbolos do Poder do Divino.
Depois foi animação e musica DJ com muitos dançarinos a rodopiar na pista e canções pela voz da artista local, a Otília de Jesus. Bravo. Gostámos imenso deste convívio.
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